Balanço da época 2021 (Sub’23 M): Excelentes recordes de Leandro Ramos e três medalhas no Europeu

Excelente a época de 2021 no que aos sub’23 masculinos diz respeito, com pontos altos nos vários recordes nacionais de Leandro Ramos no dardo e nada menos de três medalhas no Europeu da categoria. As marcas líderes do ano foram largamente superiores às de 2019 (17-6) e 2020 (18-5).
A nível de clubes, o Benfica sagrou-se campeão nacional pela 12ª vez consecutiva e o pódio foi igual ao dos anteriores quatro campeonatos, com o Sporting em segundo (a 48 pontos) e a J. Vidigalense em terceiro.
PÓDIO:
1º LEANDRO RAMOS (BENFICA)
Bateu por cinco vezes o recorde de Portugal do dardo, que detinha desde 2019 com 77,52, chegando agora a 82,44, uma sensacional progressão. Foi segundo no Europeu de sub’23.
2º ISAAC NADER (BENFICA)
Bons progressos nos 1500 m (3.39,97-3.37,01), a segunda marca nacional sub’23 de sempre a seguir ao recordista Rui Silva, seu treinador, e nos 800 m (1.47,93-1.46,42). Foi 3º no Europeu Sub’23 e surpreendente vencedor dos 3000 m da Superliga do Europeu de Seleções.
3º ETSON BARROS (BENFICA)
Ex-júnior, já lidera o ranking nacional de 3000 m obstáculos com uma marca (8.38,00) que há oito anos não era atingida por atletas nacionais. Foi vice-campeão europeu sub’23.
E AINDA…
Destaque ainda para os lançadores Emanuel Sousa, que melhorou no disco de 58,30 para 58,85 e foi 5º no Europeu, e Rúben Antunes, que passou de 69,85 para 71,66 (subiram ambos a segundos entre os melhores sub’23 de sempre). Os velocistas Delvis Santos (de 21,27 para 20,74 nos 200 m) e André Prazeres ((10,58-10,36 nos 100 m) e os “quatrocentistas” João Coelho (46,81-46,29), Mauro Pereira (47,48-46,41) e a revelação Ericsson Tavares (48,25-46,61) prometem, tal como os decatlonistas Edgar Campre (7452) e Manuel Dias (7023-7400). Carlos Pitra progrediu 35 cm até 5,30 na vara e promete vir a ser o adversário que Diogo Ferreira não tem tido. Já Gelson Baldé, a grande figura da época passada, não repetiu os 2,23 na altura mas continuou a liderar o ranking nacional com 2,20. Referência ainda para dois jovens estrangeiros, filiados no Sporting: o congolês Dorien Keletela, que surpreendeu nos Jogos Olímpicos, ao conseguir 10,33; e o são-tomense Omar Elkhatib, ex-júnior, que ficou perto do seu melhor: 21,68 contra 21,61 nos 200 m e 46,97 contra 46,94 nos 400 m.
RECORDES NACIONAIS SUB’23 BATIDOS EM 2020

SUBIDAS NO TOP’10 SUB’23 DE SEMPRE

OS MELHORES SUB’23 DO ANO PROVA A PROVA

Nota: indicamos, sucessivamente, prova, atleta, ano de nascimento, clube, marca e lugar no ranking nacional do ano
Amanhã: balanço 2021 das sub’23 (F)