Benfica (3º) no pódio da Taça dos Campeões Europeus (juniores)

O Benfica conseguiu a 3ª posição no grupo A (o principal) da Taça dos Clubes Campeões Europeus (juniores), estreando a presença portuguesa no pódio, depois dos quintos lugares de 2014 e 2015 e do quarto (em igualdade pontual com o terceiro) em 2016. A vitória pertenceu aos turcos do Fenerbahce, com 115 pontos, mais quatro que os surpreendentes dinamarqueses do Sparta. O Benfica, que perto do fim chegou a estar no 1º lugar, em igualdade com os turcos, somou 101 pontos, depois de dois sextos e um sétimo lugares (entre oito equipas) nas três provas finais. Os espanhóis do Playas de Castellón, terceiros há um ao, desceram agora para quartos, com 86 pontos, mais quatro que os britânicos do Shaftsbury Harriers, campeões há um ano e agora apenas quintos.

Foi um dia em cheio para a formação turca do Fenerbahce, que ganhou também o setor feminino, neste caso pelo quarto ano consecutivo, somando 110 pontos, contra 107 da equipa da casa, a checa do Olymp Brno, e 104 das britânicas do Blackheath & Bromley Harriers.

A equipa do Benfica foi muito desigual, brilhando nos concursos (4 vitórias e um segundo lugar) e fraquejando nas corridas (em 7 das 11 ficou na segunda metade). O grande destaque vai para Otoniel Badjana, vencedor do peso/6 kg e do disco/1,75 kg. No peso lançou 17,56 (e teve mais dois ensaios a 17,33 e 17,27), quase um metro de vantagem sobre o segundo (16,67). No disco chegou a 51,31, contra 50,13 do segundo classificado. O bielorusso Aliaksandr Shymanovich, que se estreou pelo Benfica, foi um natural (e bem folgado – mais de 12 metros!) vencedor do martelo/6 kg, com 75,62. E Pedro Pinheiro ganhou o triplo, com 15,01, mais 21 cm que o segundo. Nota alta ainda para o 2º lugar de Joshua Egbeama no dardo, com 61,56, a 90 cm do vencedor. Concursos à parte, uma só vitória, nuns táticos 3000 m obstáculos, através de Pedro Ferreira (9.38,03).

Referências ainda para os terceiros lugares de João Esteves nos 200 m (22,55), Isaac Nader nos 1500 m (3.59,46), Filipe Corceiro na vara (4,05) e Yuben Munary no comprimento (6,67). Totalmente fora da época (as provas nacionais terminaram há quase dois meses…), muitas das marcas foram naturalmente modestas.

Equipa feminina 3ª no grupo secundário

Bem mais fraca, a formação feminina do Benfica foi 3ª entre sete equipas que competiram no grupo B (tipo II Divisão), em Leiria, falhando o acesso ao grupo A por escassos quatro pontos. O Benfica somou 83 pontos, contra 94 da formação vencedora, PAC (Holanda) e 87 da segunda, Tampereen Pyrinto (Finlândia).

O Benfica conseguiu três triunfos individuais, e por sinal todos eles bem folgados: Marisa Carvalho ganhou os 100 m barreiras com 14,44, contra 15,12 da segunda; Patrícia Silva triunfou nos 1500 m com 4.59,88, com 13 segundos de vantagem; e Margarida Raimundo venceu os 3000 m em 10.33,00, só 26 segundos e meio depois chegando a segunda classificada. Mas na maioria das provas (11 das 19) o Benfica ficou na segunda metade.