A queniana Jemima Sumgong, medalha de ouro na maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, foi suspensa por quatro anos após ser apanhada no exame antidoping. A atleta acusou eritropoietina (EPO).
Em 28 de fevereiro, Sumgong, de 32 anos, foi submetida a exames surpresas de controle de doping que acabaram por dar positivo. A maratonista não quis realizar o pedido de contra-análise e foi suspensa preventivamente a partir do dia três de Abril. Nesta terça-feira, a Agência Antidoping do Quénia anunciou a punição definitiva para a atleta.
Sumgong alegou que testou positivo para a substância depois de se ter submetido a um procedimento médico no Quénia para tratar uma gravidez ectópica, no qual o embrião se forma fora do útero. Ela disse ter feito uma transfusão de sangue e recebido medicamentos desconhecidos por um médico não identificado.
No entanto, a Agência Antidoping do país rejeitou a explicação, após a atleta não ter fornecido documentos relativos à sua estada no hospital.
No ano passado, Sumgong tornou-se a primeira mulher queniana a conquistar o ouro numa maratona olímpica.