- Difícil segunda metade da prova levou-a a um tempo de 2h 33m 13s
Catarina Ribeiro foi 9ª na Maratona de Berlim, com 2h 33m 13s, bem aquém das 2.30.10 da sua auspiciosa estreia, há um ano, no Porto. Passou à meia-maratona no prometedor tempo de 1.14.27, mas fez a segunda metade da prova em apenas 1.18.46, sentindo especiais dificuldades a partir dos 30 km. Dos 20 aos 40 km gastou sucessivamente 17.39+18.12+19.12+20.00.
A prova, no setor feminino, foi ganha pela queniana Gladys Cherono, que triunfara há dois anos e voltou a ganhar agora, com 2.20.23, menos 18 segundos que a sua compatriota Valery Ayabei (2.20.41) e menos 30 segundos que a etíope Helen Tola (2.20.53). A alemã Anna Hahner, 5ª com 2.28.32, foi a melhor europeia, seguida da italiana Catherine Bertone, que bateu o recorde mundial do escalão dos 45 anos, com 2.28.34.
Kipchoge volta a ganhar
Dos três favoritos masculinos, apenas um concluiu a prova. Também vencedor em 2015, o queniano Eliud Kipchoge repetiu agora o triunfo, gastando 2.03.32, contra 2.03.46 do etíope Guye Adola, que conseguiu assim a estreia mais rápida de sempre numa maratona. Fechou o pódio, já distante, outro etíope, Mesinet Gerenew, com 2.06.12. Wilson Kipsang desistiu aos 30 km, quando ainda seguia no grupo da frente, e Kenenisa Bekele, que se atrasara à meia-maratona, abandonou 10 km adiante. Foram as duas grandes desilusões da corrida, prejudicada a dada altura pela forte chuva que caiu. Mesmo assim, a passagem dos primeiros à meia-maratona foi feita em 1.01.29, em andamento para recorde mundial (1.02.57). Mas a segunda metade foi um pouco mais lenta…