A Agência Mundial Antidoping (AMA) publicou ontem novas diretivas para garantir a continuação dos controlos dos desportistas, apesar dos constrangimentos gerados pela pandemia do coronavírus.
A AMA apelou às organizações antidoping de cada país a se adaptarem às restrições postas em prática em cada lugar pelas autoridades, mesmo se essas restrições “dificultam o trabalho diário de todos aqueles que estão implicados na luta contra o doping”.
A AMA recomenda que as pessoas encarregadas de recolher as amostras dos desportistas não devem apresentar qualquer sintoma do coronavírus. Elas devem ainda perguntar aos atletas que eles controlem se eles apresentam alguns sintomas do virús. Se um funcionário de uma organização antidoping contrair o virús, os atletas que foram por ele controlados, devem ser imediatamente avisados e vice-versa.
Nos controles, os equipamentos de proteção como as máscaras, devem ser utilizados. Nas zonas onde a pandemia torne os testes mais difíceis, as organizações antidoping devem concentrar o seu programa, segmentando os atletas de desportos ou de disciplinas de alto risco.
Nos países onde os testes são agora impossíveis, a AMA, as organizações nacionais e as federações devem colaborar, quando a situação comece a regressar à normalidade, para identificar eventuais violações, particularmente relacionadas com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.
Os atletas devem saber “que eles podem ser sempre controlados não importa onde e quando”.