Um estudo da Universidade de Brigham Young, nos Estados Unidos chegou à conclusão que a ideia de que a corrida de fundo pode afetar os joelhos é um mito.
A equipa de especialistas mediu a inflamação do fluido das articulações dos joelhos a 15 corredores recreativos, 11 homens e 4 mulheres, saudáveis e com idades entre os 18 e os 35 anos, antes e depois de correr.
No estudo, publicado no European Journal of Applied Physiology, foi assegurado que as moléculas pró inflamatórias respondem de forma contrária ao mito. Ficou então testado que os marcadores de fluído sinovial extraído – duas citocinas chamadas GM-CSF e IL-15- diminuíram em concentração após a corrida de 30 minutos.
“O que sabemos agora é que, para indivíduos jovens e saudáveis, o exercício cria um ambiente anti-inflamatório que pode ser benéfico em termos de saúde articular a longo prazo”, disse o autor principal do estudo Dr. Robert Hyldahl.
O resultado do estudo significa que o exercício pode retardar o aparecimento de doenças degenerativas como a osteoartrite.
“Este estudo não indica que os corredores de distância são mais propensos a ter osteoartrite do que qualquer outra pessoa”, acrescentou Dr. Seeley, “Em vez disso, sugere que o exercício pode ser um tipo de medicina.”
Estes cientistas continuam a investigação para os sujeitos com lesões no joelho.