85% dos portugueses não sabem que o sol é perigoso para os olhos. O problema agrava-se porque segundo um estudo internacional, os portugueses são dos povos europeus que passam mais tempo ao ar livre: 40 horas por semana, seguindo-se os espanhóis, com 30 – o que significa também um perigo acrescido em relação ao cancro e ao envelhecimento da pele.
Eis alguns cuidados necessários para uma maior proteção contra os raios ultra violetas:
. Usar sempre óculos de sol ao ar livre, em dias claros e nublados, mesmo no Outono e Inverno, de forma a filtrar todos os raios UV e a luz visível, proporcionando conforto ocular.
. A partir dos três anos, as crianças devem usar modelos adaptados à sua idade: armações leves e lentes inquebráveis para evitar acidentes.
. Optar por comprar os óculos de sol numa casa especializada e não em lojas de moda, para garantir a autenticidade das lentes e a presença de filtros anti-UV.
. As lentes não autenticadas podem provocar distorção das imagens, cansaço ocular e dores de cabeça.
. As lentes castanhas e cinzentas oferecem mais proteção, um melhor contraste e uma melhor qualidade de visão.
. A escala de cores das lentes oscila entre 0 e 4: para as condições de luz em Portugal, deve escolher-se uma coloração 2-3.
. Nas atividades aquáticas e na neve, as lentes de vidro são mais pesadas e correm o risco de partir, pelo que são preferíveis as lentes de material orgânico.
. A estrutura dos óculos deve ser de forma a proteger os olhos e as pálpebras: as armações devem ficar bem ajustadas e devem ter tamanho suficiente para protegerem as pálpebras e impedirem a entrada nos olhos da luz refletida.
. Deve evitar-se a exposição nos dias de maior intensidade de luz e nas horas em que essa intensidade é mais elevada (10 às 15h).
. Um chapéu de abas ou um boné diminuem para cerca de 50% a quantidade de luz direta que atinge o globo ocular.