A seleção nacional vai ter que acautelar-se na I Liga do Europeu de Seleções que se irá realizar em Sandnes, Noruega, entre 9 e 11 de agosto (faltam 100 dias), uma vez que nada menos de cinco dos 12 países presentes serão relegados para a II Liga em 2021. No Conselho da Associação Europeia, realizado em novembro, foi determinado que a Superliga (e porque não as I, II e III Ligas também?) passasse de 12 para oito seleções na próxima edição, voltando ao esquema da antiga Taça da Europa, que antecedeu diretamente esta competição. Assim, subirá à Superliga apenas a seleção vencedora da I Liga e descerão as cinco últimas. E o mesmo acontecerá nas I, II e III Ligas, que manterão as 12 equipas, obrigando à realização de séries em algumas corridas.
Portugal esteve na Superliga em 2009 (quando passaram a ser 12 as equipas) e 2011, classificando-se num honroso 11º lugar. Depois, foi sucessivamente 5º, 8º, 5º e 6º na I Liga, o que significa posições entre os 17º e 20º lugares no conjunto das quatro divisões (têm sido 46/47 os países participantes), nitidamente na primeira metade da Europa mas colocando algum risco de descida à II Liga. O 8º lugar de 2014 não seria suficiente para o evitar…
Recorde-se que a pontuação é conjunta (masculinos+femininos) e Portugal encontrará as seleções da Bielorússia e Holanda (que desceram da Superliga) e ainda Turquia (4ª na I Liga), Noruega (5ª), Roménia (7ª), Irlanda (8ª), Bélgica (9ª), Hungria (1ª da II Liga), Eslováquia (2ª) e Lituânia (3ª) e, eventualmente, a Rússia, que não competiu há dois anos e continua suspensa.
A Superliga realizar-se-á nos mesmos dias, em Bydgoszcz (Polónia), enquanto a II Liga será em Varazdin (Croácia) e a III Liga em Skopje (Macedónia).