Usain Bolt continua a ser investigado pela polícia do seu país. O ex-atleta foi anfitrião de uma festa do seu 34º aniversário em finais de Agosto com mais de 20 pessoas, o que não é permitido atualmente no país. Ontem quinta-feira, a polícia local afirmou que espera concluir a investigação do caso no prazo de duas semanas.
“Uma investigação ainda está em andamento sobre a violação da Lei de Quarentena. Ainda queremos saber se as regras de distanciamento social foram violadas. Há uma ampla gama de coisas que podem ser feitas. Eu não iria entrar nisso agora, mas uma vez que fazemos uma investigação e vamos enviá-la para o diretor do Ministério Público, se houver violações, essas pessoas podem ser sancionadas. Espero que dentro de duas semanas possamos encerrar a investigação”, disse o superintendente Anthony McLaughlin, da Unidade de Contra-Terrorismo e Crime Organizado, ao jornal jamaicano “The Sunday Gleaner”.
Bolt testou positivo para o coronavírus depois da festa de aniversário. Vídeos e fotos nas redes sociais mostraram o ex-atleta e alguns convidados sem máscaras. De acordo com as regras locais da Jamaica, é obrigatório usar máscaras em público.
Segundo a imprensa jamaicana, teriam comparecido no evento nomes como Raheem Sterling, avançado do Manchester City, Leon Bailey, médio do Bayer Leverkusen, o jogador de críquete, Chris Gayle e o cantor de Reggae, Christopher Martin.
A Jamaica tem um total de 5.300 casos confirmados de coronavírus, com 76 mortos. A população do país ronda os três milhões de habitantes.