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Início Running Atleta do Pelotão

Francisco Gaio/De levar o filho a correr às Ultramaratonas de 300 km

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2020-01-01
em Atleta do Pelotão, Destaque, Entrevista
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Francisco Gaio/De levar o filho a correr às Ultramaratonas de 300 km
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Francisco Gaio tem 56 anos de idade e começou a correr há 12/13 anos por influência do filho. Tem a paixão das ultra distâncias e já venceu as 24 horas de Mem Martins.

Francisco Gaio tem 56 anos, nascido em Aguiar, freguesia de Viana do Alentejo. Funcionário Público, começou a correr há cerca de 12/13 anos e a “culpa” foi do seu filho mais novo, então com oito anos.

Gaio como bom pai, acompanhava-o nas provas, então em representação da Associação 20 km de Almeirim. Reparou que nos corta-matos abertos a todos os escalões, participavam corredores já com alguma idade e alguns deles, bem pesados. Questionou-se então porque não experimentar também. Começou e nunca mais parou. “Ainda hoje corro por gosto e quem por cá anda, sabe bem o que é isto de correr. No verão, com muito calor e no inverno, chuva, frio, neve e geadas… por estrada, ou por trilhos, montanha”.

De 90 para 60 quilos

Francisco Gaio 1Quando começou a correr, pesava 90 quilos. Conseguiu baixar até aos 60, peso que ainda hoje mantém. “Consegui com muito treino e alteração alimentar, mas consegui”.

A sua primeira corrida de estrada foi em Outubro de 2009, nos 20 km de Almeirim. “Gostei bastante de correr em estrada, com frio e lama. Demorou anos passar de espetador a participante mas muito sacrifício, dedicação e determinação, pautaram o meu caminho”.

Gaio representa atualmente a equipa do Caracol Trail Team de Torres Novas, “é mais uma família de amigos do que uma equipa”. Treina 3 a 4 vezes por semana e corre em média, 35 a 40 provas por ano. Treina habitualmente depois do trabalho e não tem treinador nem costuma usar plano de treinos.

Preferência pelas ultras distâncias

A sua distância preferida é acima dos 70/80 km. A maior distância percorrida até hoje foi os 300 km do Ultra Trail Algarviana/ALUT.

Não se lembra de ter participado numa prova que não gostasse. Tem dificuldades em referir a sua eleita. “Em geral, gostei de todas as provas em que participei mas há sempre aquelas que nos deixam logo com alguma nostalgia e que nos ficam no coração, principalmente, pela forma como somos recebidos por parte das organizações. Tenho algumas dificuldades em referir quais as que mais gostei, mas talvez, o ALUT, as 100 milhas do Estrela Açor e outras como as 24 horas de Mem Martins, o Trail dos Abutres”.

“Gosto mais de andar pelas serras, andar no mato, sentir o cheiro da vegetação e seguir os trilhos”

Momentos marcantes – vencer as 24 horas de Mem Martins e concluir o ALUT

Gaio tem dois momentos marcantes na sua carreira desportiva. O triunfo na 1ª edição das 24 horas de Mem Martins em 2018, onde conseguiu a distância de 192 km, e escassos dois meses depois, ter conseguido terminar o ALUT.

O cheiro da vegetação

Francisco Gaio-ALUT_300KMGaio participa em trails e provas de estrada mas não hesita quanto à sua preferência pelos trails. “Gosto mais de andar pelas serras, andar no mato, sentir o cheiro da vegetação e seguir os trilhos”.

Quanto às diferenças que encontra entre a estrada e a montanha, diz-nos que “ não são assim tantas, umas em alcatrão ou calçada; outras, noutro tipo de piso de terra. Em ambas, temos de correr e apreciar o que nos rodeia”.

“Sempre sonhei um dia poder fazer uma prova sem dores … mas infelizmente, elas estão sempre presentes”

A companhia indesejada das dores nas provas

Gaio Costuma fazer exames médicos de rotina e tem os devidos cuidados com a alimentação. “Tive inicialmente bastante cuidado, mudei completamente os meus hábitos alimentares, que ainda hoje mantenho”.

Já quanto às lesões, não lhe tem sido fácil ultrapassá-las. “É o maior obstáculo para quem gosta de correr. Sempre sonhei um dia poder fazer uma prova sem dores, gostava de saber até onde conseguiria ir, mas infelizmente, elas estão sempre presentes. Tento contrariar e ignorar a dor, mas existem momentos muito complicados”.

Atletismo em expansão

Para si, o atletismo em Portugal “está num período de grande crescimento e evolução, não só em termos de corrida mas também noutras disciplinas. Existe um enorme e bom trabalho nas diversas Associações Distritais a incentivarem os jovens para a prática desportiva”.

As três fases da corrida: antes, durante e depois

Francisco Gaio-MARAOGaio encara de uma forma curiosa a sua participação nas provas: “Aprecio muito as três fases, como lhes chamo: o antes, o ritual do levantar o kit, rever amigos, aqueles cinco minutos de conversa, o durante, que é sempre agradável participar e o depois, onde prevalece sempre o bom convívio”.

Apaixonado pelas corridas, Gaio gostaria de poder continuar a correr como sempre o tem feito, dando o seu melhor. A sua modalidade alternativa seria o futebol. “Sempre gostei de jogar à bola, como nós dizíamos, até aos 40”.

Nível elevado nas organizações das provas

Tendo já participado em centenas de provas, muitas delas com distâncias de ultras, Gaio considera que as organizações têm vindo a evoluir. “Cada vez se exige mais da parte dos atletas. Daí, o marketing exigido por parte dessas organizações tornar-se algo que tem e deve cativar e motivar os atletas para percorrerem dezenas e por vezes centenas de quilómetros para uma prova”.

 “Nunca é tarde para experimentar pois decerto que vão gostar e nunca mais o deixam de fazer”

Quando teve alucinações no Ultra Trail Algarviana

Franscisco GaioEstórias não lhe faltam. “Cada corrida tem a sua estória e há muitas que ficam só para nós, umas que nos marcam mais e outras nem tanto”.

Esta estória passou-se na edição do ALUT do ano passado, na segunda noite sem dormir, já com o dia quase a nascer. “No percurso de Silves a Monchique, cada tronco de árvore queimado pelos incêndios, cada reflexo na água refletido, eram figuras que via, desde cães, ursos ou qualquer outro animal, que se preparava para atacar. Foi quando agarrei em dois paus para me defender de uns hipotéticos ataques. Quando chegava perto, apenas via pedras ou mesmo paus, vegetação ou sombras. Todo este episódio foi devido ao muito cansaço”.

Este foi o episódio mais marcante da sua carreira. “Ainda hoje, o relato com emoção, pois quem está neste meio e já passou por isto ou já experienciou algo parecido, entende do que falo e o que descrevo. Apenas mais tarde, tive realmente noção do que vivi e do que uma pessoa sozinha no meio da escuridão e da noite, pode passar”.

“Devemos ouvir sempre o que vai em nós e nunca o que bocas alheias possam sugerir”

Nunca é tarde para praticar desporto!

A terminar, Gaio não quis deixar de referir a importância da prática desportiva. “Para todos e todas, não deixem de correr pois cada um faz o que consegue. O mais importante é fazer e praticar desporto”.

Para aqueles que ainda não enveredaram pela corrida, o seu conselho resume-se a dizer que “nunca é tarde para experimentar pois decerto que vão gostar e nunca mais o deixam de fazer. Começar é meio caminho para a meta da conquista e da superação individual. Ouvir sempre o que vai em nós e nunca o que bocas alheias possam sugerir”.

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