A IAAF enviou uma carta do seu CEO, Jon Ridgeon, em que explica o motivo por que deixou de fora da Liga Diamante, as provas do disco, triplo salto, 200 m e 3.000 m obstáculos.
Na missiva enviada ao grupo de discóbolos encabeçados pelo sueco Daniel Stahl que apresentaram uma reclamação contra a exclusão da disciplina, Ridgeon fala das exigências dos sponsors para que o formato da Liga Diamante se torne mais ágil como a principal razão para a exclusão de algumas provas. “A maioria dos nossos organismos de televisão pede-nos a redução da nossa janela de transmissão internacional de 120 para 90 minutos, para criar um produto mais rápido e entretido que possa atrair mais público. São decisões difíceis e que vemos que têm impacto nas pessoas”.
Outro dos pontos de apoio da IAAF é a “fortaleza” que terá segundo ela, o World Continental Tour, uma espécie de segunda divisão. “O Continental Tour oferecerá aos atletas afetados pelas mudanças do próximo ano na Liga Diamante, oportunidades para competição de alto nível, prémios importantes, pontos de classificação mundial de primeiro nível e visibilidade”. Tem o apoio do grupo chinês Wanda e mantém a porta aberta a que as provas agora excluídas possam voltar a entrar em 2021.