A Agência Mundial Antidoping (AMA) proibiu o laboratório de Moscovo de realizar amostras sanguíneas como parte do programa do passaporte biológico do atleta.
Segundo a AMA, “esta medida foi tomada à luz da decisão de 9 de Dezembro”, que proíbe a Rússia de participar durante quatro anos em importantes eventos internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos deste ano e o Mundial de Futebol em 2022.
Desde 2015 e após a revelação de um sistema de doping institucionalizado na Rússia, que o laboratório antidoping na capital russa tinha perdido a sua acreditação por parte da AMA. O laboratório foi depois reabilitado em Maio de 2016 para efetuar análises mas apenas relacionadas com o passaporte orgânico.
Segundo o Informe Mclaren, o laboratório moscovita foi controlado à distância pelo Ministério dos Desportos, tendo sido “lavados” mais de 500 controlos positivos entre 2011 e 2015.
Esta é uma das razões pelas quais a AMA exigiu recuperar todos os dados não processados pelos controlos do laboratório. Até que os técnicos especializados em informática encarregues pela AMA descobriram que os dados publicados em princípios de 2019, sofreram numerosas alterações, incluindo a eliminação de centenas de resultados suspeitos.
A Rússia já apelou para o Tribunal Arbitral Desportivo da sua exclusão dos jogos Olímpicos de 2020 (Verão) e 2022 (Inverno).