O Dia Internacional das Lesões na Coluna Vertebral assinala-se hoje, 5 de setembro. Publicamos seguidamente um artigo de opinião do médico Manuel Tavares de Matos, presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral.
Todos os anos, em todo o mundo, mais de 500 mil pessoas sofrem uma lesão na coluna devido a causas evitáveis, como acidentes rodoviários (de automóvel e/ou moto), quedas, atividades desportivas, mergulhos em águas rasas e atos de violência (incluindo tentativas de suicídio).
As lesões na coluna representam mais de 50 por cento das causas de incapacidade física em idade laboral e são uma das principais causas de ausência no trabalho.
Os principais sinais e sintomas de lesão na coluna dependem da gravidade da situação, mas podem incluir dor e rigidez no pescoço, ombros e costas, eventualmente irradiada para os membros, náuseas, cefaleias ou tonturas; alterações da sensibilidade como formigueiros, dormência, diminuição da força nos braços ou pernas; estado de consciência alterado, dificuldades respiratórias e de concentração; perda de controle da bexiga e intestinos.
As lesões da coluna vertebral podem constituir emergências médicas que requerem tratamento imediato para minimizar os danos. Entre as principais consequências de um acidente ou trauma na coluna vertebral encontram-se as deformidades secundárias ao traumatismo, potencialmente dolorosas e incapacitantes e a paralisia.
No âmbito das comemorações do Dia Internacional das Lesões na Coluna Vertebral, em todo o mundo, realizam-se iniciativas de consciencialização, dirigidas à sociedade, para alertar para as consequências negativas deste problema e apelar à sua prevenção, relembrando que algumas complicações das lesões na coluna podem ser evitadas ou minoradas com tratamento adequado. Para mais informações consulte: http://worldsciday.org/
A SPPCV foi fundada em 2003 com o objetivo de promoção, estudo, investigação e divulgação das questões inerentes à problemática da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias da coluna vertebral. Para mais informações consulte http://sppcv.org/