Amesterdão passou a ter uma das mais rápidas maratonas mundiais, com 5 tempos abaixo das 2.06
Disputada no mesmo dia da maratona de Lisboa, a maratona de Amesterdão, certamente com outros meios financeiros ao seu dispor, registou um conjunto de tempos de elevada valia. O grande objetivo da Organização foi atingido, um novo recorde do percurso através do queniano Lawrence Cherono que surpreendeu os favoritos ao terminar em 2.05.09, batendo o anterior recorde fixado em 2016 com 2.05.21. Cherono já havia sido segundo este ano em Roterdão com aquela que era até ontem, a sua melhor marca (2.06.21). Já tinha ainda vencido as maratonas de Praga e de Honolulu em 2016 e a de Sevilha em 2015.
Os restantes lugares do pódio foram obtidos por outros dois quenianos. Nobert Kigen foi segundo quatro segundos depois e Abraham Kiptum, terceiro com 2.05.26. De salientar ainda a obtenção de um novo recorde da Holanda através de Abdi Nageeye com 2.08.16 que lhe deu o nono lugar da geral e o título de campeão nacional da distância.
Amesterdão, é assim uma das maratonas mais rápidas do ano. Houve 5 atletas com menos de 2.06 e 11 com menos de 2.09.
Em femininos, a etíope Tadelech Bekele impôs-se em 2.21.54, a segunda melhor marca da história em Amesterdão e a 45 segundos do recorde. Venceu com quase três minutos de avanço sobre a queniana, Gladys Chesir, que se estreou com 2.24.51. A etíope Azmera Abraha foi terceira com 2.25.23. A campeã nacional foi Mireille Baart com 2.44.21.
Concluíram a prova 11.390 participantes de 127 países, com a última a terminar em 7.21.21. A prova foi seguida em direto em 190 países, entre eles, Portugal.