A 30ª edição da Meia Maratona de Lisboa está marcada para o próximo dia 22, estando previstos cerca de 35 mil participantes na meia maratona e na prova de 10 km, muitos deles estrangeiros.
Para Carlos Móia, “a segurança e saúde de todos os atletas e staff é a prioridade da organização”. Mas, devido ao surto do coronavirús, a Organização da prova vai tomar um conjunto de medidas preventivas. Entre elas, destacam-se a medição da temperatura corporal que será feita a todos os atletas no local onde serão distribuídos os dorsais, a instalação de uma ala de isolamento junto à Feira que antecede o dia da prova, a obrigatoriedade de todos os participantes preencherem um formulário com informações sobre o local de residência durante a sua estadia em Portugal, a existência de desinfetante cirúrgico junto dos locais de maior concentração de pessoas e a presença de um epidemiologista junto da equipa médica que acompanhará a prova.
A exemplo do que tem acontecido noutras provas disputadas no estrangeiro, Carlos Móia não afasta a possibilidade de a prova ser adiada. “Estamos conscientes de que esta é uma situação dinâmica e que não se sabe o que irá ocorrer nas próximas semanas. O que posso garantir é que todas as decisões serão tomadas com base na evolução real e de modo racional. Estamos em perfeita sintonia com as autoridades de saúde nacionais, mas não acredito que vá ser necessário adiar a prova”,