Problemas na gestação das respetivas mães é a maior causa de deficiência física na seleção brasileira de atletismo paralímpico que compete em Londres esta semana.
Rodrigo Parreira ainda estava na barriga da mãe quando um pequeno acidente mudou o seu destino. Ao cair de uma motocicleta com seis meses de gravidez, a mãe do saltador sofreu um forte impacto no abdómen, o qual deixaria sequelas no seu bebé no momento do parto. Assim como milhares de brasileiros, o atleta nasceu com paralisia cerebral em função de uma intercorrência no parto ou gravidez.
Dos 25 convocados pelo Brasil, sete, incluindo o saltador Rodrigo Parreira, ficaram deficientes por problemas nos respetivos partos, o que representa a maior causa de deficiência na atual seleção.
Representante do Brasil no lançamento de disco e lançamento do peso, Emerson dos Santos Lopes também ficou deficiente no momento do parto. Só que, diferentemente de Rodrigo, ele não teve uma paralisia cerebral. Emerson foi vítima de um erro médico. Retirado de forma incorreta da barriga da mãe no momento do parto, o gigante de 1,87m e 105 kg ficou com uma má formação no braço direito.
Eis como se distribuem as deficiências dos 25 representantes brasileiros:
– 7 no momento do parto
– 6 por doença adquirida em vida
– 6 após acidentes
– 6 por deficiência de nascença