Joanna Coates, nova diretora geral da Federação britânica defendeu numa entrevista dada à edição de ontem do jornal Telegraph, mudanças após um período tormentoso no organismo.
“A oportunidade de mudar uma modalidade e de fazer de novo com que as pessoas tenham orgulho é uma coisa à qual eu não posso resistir”, disse Joanna que ocupou o novo cargo seis dias antes do anúncio do adiamento dos Jogos Olímpicos.
“Escrevi uma lista de coisas que eu quero realizar na modalidade antes de começar e a primeira cosia era que mude a perceção. Eu não quero mais medalhas a qualquer preço. Espero que Dina (Asher Smith) ganhe, penso que ela o fará e que ela quere-o fazer. Mas é a sua história, a sua trajetória no atletismo e o que o atletismo pode trazer a todo o mundo. É isto que deveria ser”.
Joanna quer restaurar a confiança na Federação, abalada pela controvérsia do ano passado relacionada com a relação de Mo Farah com o seu ex-treinador Alberto Salazar.
A Federação publicou recentemente os resultados de um estudo independente sobre as ações do treinador norte-americano. As suas ligações com Mo Farah foram escrutinadas à lupa mas não foi encontrado nada de comprometedor para Farah.
“O Conselho de Administração deu-me a possibilidade de fazer mudanças para me assegurar que a Federação volte para onde deve estar. Haverá mudanças maiores, não somente em termos de pessoas. Também de política, de procedimentos, de contatos com as outras organizações”.