Nesta última época de pista coberta registaram-se novas melhores marcas de sempre nas pistas de Braga e de Pombal em nada menos de seis provas em cada. A pista do CAR do Jamor registou duas melhores marcas de sempre, não se registando qualquer alteração na lista dos recordes da pista de Alpiarça. Com as principais competições nacionais divididas por Braga (Nacional de Clubes) e Pombal (Campeonato de Portugal), foram mais que o habitual, as melhores marcas de sempre aí registadas.
Algumas, foram as marcas bem antigas que caíram, todas elas em Braga. Ao conseguir 7,87 nos 60 m barreiras, João Oliveira melhorou os 7,96 que João Lima (em 1989), Rui Palma (2000) e Luís Sá (2003) há muito partilhavam. Com 18,08 m no peso, Auriol Dongmo bateu o recorde da pista de Braga que desde 1996 pertencia a Teresa Machado, com 16,98. Ao saltar 7,88 m no comprimento, Ivo Tavares retirou da lista os 7,74 de Carlos Calado em 1997. E, nos 4×400 m femininos, o Sporting conseguiu 3.37,70, marca que bate por quase dez segundos (!) o recorde de 3.47,64 que o Benfica detinha desde 1996. Braga, a mais antiga das pistas nacionais (foi inaugurada em 1987 e só não foi utilizada em 2018, ano em que foi remodelado o pavilhão), registou melhores marcas de sempre ainda nos 400 m, através de Cátia Azevedo, que bateu o recorde (55,11) por cinco centésimos; e na vara, com Diogo Ferreira a igualar os seus anteriores 5,45.
Foram também seis os recordes da pista de Pombal, que tem sido a mais utilizada nos últimos anos. Recentemente naturalizados, Auriol Dogno (18,37 no peso) e João Oliveira (7,71 nas barreiras) realizaram aí os seus melhores resultados, batendo as marcas de Rasul Dabo e Jéssica Inchude, respetivamente. Os restantes recordes batidos não mudaram de donos. Paulo Conceição (2,25) e Anabela Neto (1,86) juntaram um centímetro cada um às suas marcas anteriores nesta pista. No peso, Tsanko Arnaudov melhorou de 19,36 para 20,59. E, na vara, Marta Onofre igualou os já seus 4,20.
No CAR do Jamor registaram-se dois recordes. Gerson Baldé, com 2,21 na altura, melhorou os anteriores 2,19 de Paulo Conceição. E Patrícia Mamona igualou os 6,40 de Evelise Veiga no comprimento.
Évora e Mamona com cinco recordes
Com este recorde do comprimento, Patrícia Mamona somou o seu quinto máximo, igualando Nelson Évora. E, curiosamente, cada um deles possui agora quatro recordes do triplo (em cinco pistas) e um do comprimento. Considerando as cinco principais pistas cobertas nacionais – Braga, Pombal, Alpiarça e CAR do Jamor, além da antiga pista de Espinho, desativada depois de 2010 – eles são agora os atletas com mais recordes de pistas nacionais. A Évora falta apenas o recorde do triplo de Braga (pertence a Pedro Pichardo). A Mamona falta o de Alpiarça (de Susana Costa). Também detêm quatro recordes numa só especialidade Naide Gomes no comprimento (falta o do CAR do Jamor) e Marta Onofre na vara (não tem o de Espinho).
A lista dos recordes pode ser encontrada em http://atletismo-estatistica.pt/recordes/recordes-das-pistas-nacionais-p-cob/