(Foto FPA)
Portugal terminou a presença no Mundial de Estafetas, em Cherzow, na Polónia, com um honroso terceiro lugar nos 4×200 metros, posição que ameniza de alguma forma a desilusão que constituiu a primeira jornada. A equipa constituída por Frederico Curvelo, Delvis Santos, Diogo Antunes e André Prazeres, gastou 1.24,53, a 33 centésimos do recorde nacional que uma equipa do Sporting (com Francis Obikwelu e Carlos Calado, como vedetas…) detém desde 2003. A Alemanha ganhou com1.22,43, seguido do Quénia (1.24,26), que viu a sua vantagem sobre Portugal diminuir bastante na reta final. O Equador foi quarto, com 1.24,89. A Dinamarca falhou a primeira transmissão e a Polónia foi desclassificada.
Apesar da medalha de bronze sempre honrosa, o seu significado é muito limitado, já que apenas estiveram presentes seis seleções, duas das quais nem se classificaram. As estafetas de 4×200 m, a de 2x2x400 m e a de barreiras, com um número limitadíssimo de inscrições, não justificaram a inclusão neste Mundial.
A jornada ficou marcada por várias desclassificações, nomeadamente nos 4×100 m masculinos, com Brasil (2º) e Gana (3º) a serem substituídos por Itália e Japão, respetivamente. A Itália esteve em evidência, com vitórias nos 4×400 m mistos e nos 4×100 m femininos. E a Polónia, que apostou fortemente neste Mundial, ganhou os 4×200 m femininos e foi segunda nos 4×100 e 4×400 m também femininos. Mas não houve marcas de especial relevância. A falta de Estados Unidos e Jamaica marcaram bastante este Mundial.
Vencedores das principais finais:
4×100 m (M) – África do Sul, 38,71
4×100 m (F) – Itália, 43,79
4×400 m (M) – Holanda, 3.03,45
4×400 m (F) – Cuba, 3.28,41
4×400 m (X) – Itália, 3.16,60
Mundial de estafetas?? O Último mundial foi em 2019 e o próximo será em Eugene, no próximo ano.