Está a causar grande polémica no seio da modalidade, a soma recebida em 2021 por Max Siegel, presidente da Federação de Atletismo dos Estados Unidos (USATF). Foram nada menos nada mais que 3,8 milhões de dólares (3,67 milhões de euros). Este valor foi detetado no formulário online do site da USATF.
A Runner’s World, revista especializada norte-americana em atletismo, também detetou que a nº 2 da USATF, Renee Washington, recebeu mais de 1,6 milhões de dólares e que outros cinco diretores da Federação receberam mais de 250 mil dólares cada um.
Só a remuneração de Siegel representa o equivalente a 11% da receita total da USATF, o que provocou uma série de reações de atletas norte-americanos, como Jasmine Todd. A medalhista de prata do salto em comprimento no Mundial de 2015 comentou nas suas redes sociais: “É desanimador. Há tantos atletas, além do meu caso pessoal, lutando para sobreviver”.
A ex-esquiadora de fundo Lauren Fleshman, que no passado, fez parte do Conselho de Administração da USATF, é ainda mais crítica: “O aumento excessivo na remuneração dos líderes da USATF é ofensivo para os atletas que mal saem. […] Não há razão para alguém receber tanto numa organização sem fins lucrativos”.
