A Nova Zelândia é um dos poucos países onde o combate à pandemia tem tido resultados apreciáveis, com baixas taxas de mortalidade e de infeção. Passou por mais de cem dias sem transmissão comunitária.
Na área das corridas populares, a 56ª Rotorua Marathon que devia ter-se disputado em 2 de Maio, foi adiada para finais do mês passado.
Durante várias semanas, existiu a dúvida sobre se o evento seguiria em frente. Mas a decisão do governo de suspender parcialmente as restrições a pouco menos de duas semanas da prova permitiu que cerca de dois mil corredores se fizessem à estrada para correrem 42,195 km, a meia maratona, 10 km e 5,5 km.
Com as restrições à volta de Auckland ainda em vigor, os corredores dessa região não puderam participar no evento, o que naturalmente teve reflexos num número mais reduzido de inscritos, dado tratar-se da maior e principal cidade do país.
Para a história, ficaram os vencedores da maratona, Michael Voss com 2h31m14s e Alice Mason em 2h50m45s.
No final, o presidente da Federação de Atletismo da Nova Zelândia não escondeu a sua satisfação pelo êxito da Rotorua Marathon: “Este é sempre um grande evento para a comunidade da corrida da Nova Zelândia, que assumiu uma importância ainda maior este ano por causa da falta de corridas. Esperamos que, ao organizar a prova, tenhamos mostrado ser possível o retorno e esperamos que corridas semelhantes se tornem mais uma vez comuns, não somente na Nova Zelândia, mas também em todo o mundo”.