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Início Destaque

Testes “antidoping virtual” experimentados em 17 atletas pela Agência Antidoping Americana

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2020-05-06
em Destaque, Internacional
0
Testes “antidoping virtual” experimentados em 17 atletas pela Agência Antidoping Americana
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A USADA recorreu a um projeto pioneiro para orientar e monitorar atletas para coletas de sangue e urina através de uma videoconferência; Sebastian Coe diz que batoteiros da pandemia serão apanhados e punidos.

Com o cancelamento ou adiamento de eventos desportivos em todos os países, o controle antidoping dos atletas caiu para níveis irrisórios. Para minimizar essa quebra de testes, a Agência dos Estados Unidos (USADA) agilizou o desenvolvimento dos chamados “testes virtuais”. A iniciativa foi aprovada pelos norte-americanos, mas eles encontram problemas que impedem que a tecnologia substitua os métodos de testes tradicionais num futuro próximo.

O projeto estava em análise há meses, com a pandemia de Covid-19 a dar o impulso que faltava para a implementação. Em Março, com a determinação do isolamento social, a USADA definiu os protocolos e recrutou como voluntários, 17 atletas olímpicos e paralímpicos, classificados ou com expectativa de conquistarem uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Os atletas recebem pelo correio, kits para coleta de urina e sangue, e a janela de horário que antes disponibilizavam para uma eventual visita de um agente, é agora usada para uma teleconferência. O atleta precisa de fazer tudo, sempre diante da câmara. O único momento em que ele fica sozinho é quando vai ao wc para o teste de urina – feito depois de uma espécie de volta virtual com a câmara, para mostrar que o local está vazio. Todo o material colhido é selado e posteriormente recolhido por um emissário da USADA.

As experiências de Noah Lyles e Aliphine Tuliamuk

Campeão mundial dos 200 m em Doha 2019, Noah Lyles teve dificuldades na primeira vez em que usou o kit, mas adaptou-se rapidamente. Ele encontra muitos pontos positivos, mas acredita que ainda há margem para evolução.

“Muitos bugs (defeitos) precisam de ser melhorados antes disto ser aprovado para todos. Eu ainda prefiro ter alguma pessoa responsável pelo teste. Mas funciona. Estão usando muita tecnologia sobre a qual, eu nunca tinha pensado a respeito, especialmente com o sangue seco, que é muito menos sangue do que eles tiram quando vêm visitar. É rápido, e gostei realmente disto”.

Lyles ainda acrescentou: “Muitos dos recipientes e potinhos que eles utilizam, eu acho-os mais eficientes do que aqueles que estávamos utilizando no passado. Há muitas coisas que eu gostaria de ver, e outras que acho que ainda precisamos de trabalhar. É um programa piloto, é para isso que foi criado”.

O sangue seco a que Lyles se refere é talvez a principal adaptação para a realização de exames neste formato. Em vez de ser feita com uma seringa, a extração intravenosa dá lugar ao uso de um dispositivo que é preso no braço e puxa uma quantidade muito menor de sangue, armazenando-o já coagulado.

Aliphine TuliamukEste aspeto também foi elogiado por Aliphine Tuliamuk, vencedora das seletivas americanas da maratona feminina. Em entrevista por Skype, a atleta contou que foi testada duas vezes nas últimas três semanas e mostrou-se preocupada, principalmente com dois aspetos. O primeiro é a dependência de uma boa conexão de internet.

“Acho que um dos grandes desafios seria, se fosse testado alguém que não tem uma internet confiável, porque está-se confiando no vídeo, em alguém ter conexão com a internet. Eu não sei se isso funcionaria noutros países. Eu cresci no Quénia. É muito remoto, nós não temos internet ou boa cobertura do telemóvel. Acho que lá, talvez fosse difícil”.

O outro ponto mencionado por Tuliamuk refere-se ao único momento em que o atleta fica sozinho durante a testagem virtual: a recolha de urina no wc. O atleta precisa de posicionar a câmara na frente da porta e tem um tempo cronometrado para ficar na sala”.

A USADA também garante que os dispositivos de recolha possuem mecanismos de controlo da temperatura que impedem o uso de uma urina previamente armazenada.

“Antes de fazer isso, leva-se a câmara para o wc e mostra-se o lugar a eles (agentes da USADA). Mas eu pergunto-me… As pessoas trapaceiam. Quais são as hipóteses de alguém que está acostumado a trapacear, esconder uma amostra de urina em algum lugar, uma vez que não está sendo observado?… Eu não sei, mas pergunto-me se as pessoas não teriam uma hipótese de trapacear. Porque alguém que trapaceia, vai sempre trapacear”.

WADA ainda não aprova e Coe garante punição a batoteiros da pandemia

Por estas e outras questões, a Agência Mundial Antidoping (WADA) ainda não aprovou este tipo de controlo antidoping. A entidade afirma que “apoia todas as iniciativas que ajudem a manter o controlo em tempos de limitações de testes”, mas que ainda “está em comunicação com a USADA para esclarecer os procedimentos e processos para assegurar que está em conformidade com as regras”.

sebastian-coeNa opinião de Sebastian Coe, a iniciativa da USADA é válida. Mas, mesmo em países em que os testes são neste momento inexistentes, nenhum atleta deve acreditar que estará imune a punições caso não cumpra as regras do desporto limpo. “Não quero nenhum atleta pensando que, de alguma forma, nós tirámos o pé do acelerador. Não tirámos. Claro, é difícil manter a intensidade da testagem antidoping com o distanciamento social, com a impossibilidade de voar para alguns países. Mas a tecnologia moderna ainda nos permite monitorar os atletas. Os atletas cometerão um grande erro de julgamento se pensarem que, de alguma forma, podem fazer algo estúpido neste período e capitalizar isso daqui a um ano. Não vão conseguir e vão ser apanhados se tentarem isso”.

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