O queniano Samuel Kalalei, que venceu a Maratona de Atenas em Novembro, é o terceiro atleta queniano que violou as regras antidoping em dez dias, informou a Unidade de Integridade do Atletismo.
Kalalei, de 24 anos, foi provisoriamente suspenso pelo órgão por acusar EPO (eritropoietina) no dia 4 de Junho. O teste do vencedor da Maratona de Atenas engrossa a lista de escândalos recentes do Quénia no que diz respeito ao doping.
No final de Julho, o velocista Boniface Mweresa foi dispensado da equipa queniana que disputou o Campeonato Africano de Atletismo depois de uma amostra ter apontado para uma irregularidade no seu corpo.
Mweresa alegou que os suplementos que toma são permitidos pela Wada (Agência Mundial Antidopagem). Porém, a Agência Antidoping do Quénia assegurou que a substância encontrada no seu teste é realmente proibida.
No dia 4 de Agosto, Lucy Kabuu, ex-campeã dos Jogos da Commonwealth nos 10 mil metros, foi suspensa por não ter feito o exame de doping. Ela testou positivo em morfina ao vencer a Maratona de Milão.
“É triste que continuemos a perder os nossos melhores atletas para o doping. O atletismo do Quénia, obviamente, lamenta esses casos e reitera que os atletas devem estar limpos. Nenhum atleta pode escapar do sistema se estiver enganando”, disse Barnaba Korir, membro do Comité Executivo da Federação Queniana de Atletismo.
Em 2016, o Quénia foi advertido antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por violar as regras antidoping, mas foi reintegrado antes do início dos Jogos.