Boa parte dos atletas populares corre sem um plano de treinos nem anota os seus treinos e provas onde entra.
Hoje em dia, pode-se utilizar um plano de treinos no formato Excel que tem como vantagem não precisar de ficar on line para atualizá-lo – ou mesmo utilizar um dos vários sistemas gratuitos que estão à disposição na internet. Mas o mais importante não é onde fazer, mas sim como fazê-lo.
Um Diário de Treino pode contemplar basicamente as seguintes informações:
– Dia do mês
– Dia da semana
– Quilometragem proposta
– Quilometragem efetiva
– Tempo
– Média horária
– Frequência Cardíaca (máxima e média)
– Horas do início do treino
– Tipo de percurso (asfalto, terra batida, montanha, etc)
– Condições climáticas
– Ténis utilizado
– Observações gerais (estado de ânimo, dores, correr só ou acompanhado, peso…)
Através do Diário de Treino, podemos detetar o volume semanal e mensal dos nossos treinos, saber quais as condições climáticas e horários em que a corrida nos é mais favorável, saber quantos quilómetros um determinado par de ténis já fez e controlar a sua vida útil. Lembre-se que em média, os fabricantes recomendam que os ténis devem ser retirados a partir dos 500 quilómetros.
Evidentemente que num curto espaço de tempo, o Diário de Treino por si só não resolverá tudo. Porém, quando ele tiver um histórico consistente, o corredor conseguirá certamente tirar um melhor proveito, observando pontos fortes e fracos dos seus treinos e conseguirá fazer adaptações, que melhorarão efetivamente a sua corrida.