Se correr em Monsanto é um prazer, que dizer quando uma corrida popular ainda passa pelo Aqueduto das Água Livres?
Curiosamente, o caminho público do aqueduto esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves, um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos depois de as roubar, simulando um suicídio, e que foi depois enforcado. Foi o último condenado à morte da História de Portugal.
O aqueduto manteve-se porém em funcionamento até 1967 e agora, pode-se passar por lá em visitas guiadas ou a correr. Foi o que sucedeu pela sexta vez com a Corrida da Água que reuniu 823 concorrentes, dos quais 202 do sexo feminino (24,5%).
Triunfos de Américo Pereira e Kcénia Bougrova
Américo Pereira (C. Benfica Algueirão-Mem Martins) repetiu o triunfo obtido em 2014 ao cortar a meta destacado em 35m15s. Seguiram-se-lhe João Inocêncio (Assoc. Vale Silêncio) a 49 segundos e Pedro Cavilhas (Belém Runners) a 1m15s.
Em femininos, a sportinguista Kcénia Bougrova venceu facilmente em 38m46s, com duas veteranas nos lugares imediatos. Lucília Soares (Aminhacorrida/Myprotein) foi segunda a 2m44s e Maria José Frias (AA Mafra), terceira a 3m36s.