A Beira Baixa (Belmonte a Proença-a-Nova) foi o palco da primeira prova disputada no continente após a pandemia, a 6ª edição do Portugal 281 Ultramaratona com 281 km de extensão e 9.350 m de desnível positivo acumulado.
Inspirada na Badwater, a prova foi autorizada pelas autoridades nacionais, dadas as suas caraterísticas especiais, disputada em regime de semi auto suficiência, com postos de controlo e abastecimento, em percursos com a utilização de veredas, trilhos florestais, caminhos rurais, carreiros, trilhos pedestres e estradas de asfalto, com o GPS a funcionar como guia no terreno, sendo através dele que foi efetuada a confirmação do seu percurso.
Muito calor esperava os 70 atletas de 11 países, que tiveram um limite de 66 horas para completar o percurso. Em masculinos, venceu Vítor Rodrigues em 39h06m, seguido de Rui Luz a 42 minutos e de João Oliveira a já 2h03m.
Em femininos, a polaca Patrycja Bereznowska foi a grande vencedora, sendo mesmo a terceira da geral com 41h09m. Nos lugares imediatos, ficaram Fátima Gonçalves (O Mundo da Corrida) com 56h24m e Isabel Moleiro (SS CGD) com 61h42m. Debbie King ocupou o último lugar com 65h53m. Dos 70 que alinharam à partida, classificaram-se 43, significativo do grau de dificuldade da prova.
A mesma distância dos 281 km foi ainda disputada no sistema de estafetas.