O meeting de Paris (27 agosto), o último antes das finais, teve como ponto (muito) alto a queda do recorde mundial de 3000 m obstáculos, através de Ruth Jebet, queniana agora do Bahrein, que tinha 9.20,55 como melhor em 2015 e já brilhara nos Jogos Olímpicos (8.59,75). Melhorou os 8.58,81 da russa Gulnara Galkina em 2008 para 8.52,78, depois de deixar a “lebre” aos 1000 m (2.56,36). Ganhou com mais de nove segundos de vantagem (pódio igual ao do Rio), numa prova com nove atletas até 9.20! Outro recorde mundial batido foi o de juniores de 3000 m, através do etíope Yomif Kejelcha, com 7.28,19, melhor marca mundial do ano. Outro jovem em foco: Alfred Kipketer (20 anos incompletos) ganhou os 800 m em 1.42,87.
Excelentes 22,00 no peso (recorde da Oceânia) pelo neozelandês Tom Walsh (3º nos Jogos), que derrotou no último ensaio (e por um centímetro) o campeão olímpico Ryan Crouser.
Melhor marca mundial do ano (e 3ª europeia de sempre) nos 1500 m para a britânica Laura Muir (3.55,22), que derrotou a campeã olímpica Faith Kipyegon (3.56,72) numa prova com sete atletas a menos de 4m.
Sandra Perkovic (67,62 no disco) continuou imbatida (6 triunfos na Liga de Diamante). Ivana Spanovic (6,90) ganhou pela 5ª vez (mais um 2º lugar). Renaud Lavillenie (5,93 na vara) voltou às vitórias e pela 4ª vez nesta Liga de Diamante (dois segundos lugares).