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Início Destaque

Atletas com hiperandrogenismo: sim ou não?

Manuel Sequeira por Manuel Sequeira
2017-11-17
em Destaque, Saúde
0
Atletas com hiperandrogenismo: sim ou não?
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O hiperandrogenismo tem originado uma grande polémica nos últimos anos devido às atletas Caster Semenya e Dutee Chand. As dúvidas levantadas com o seu processo são muitas e a ainda não há uma solução para o seu caso.

Para abordar este tema e ainda a dopagem genética, a Revista Atletismo realizou-se ontem uma conferência com o dr. Luís Horta, ex-atleta e ex-presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal.

Para Luís Horta, este não é um assunto de fácil resolução. Antigamente, havia os controlos para se detetar o sexo dos atletas mas sempre houve problemas, com falsos positivos e falsos negativos. O problema do hiperandrogenismo terá começado com a checa Jarmila Kratochvilova que nascida em 1951, foi a melhor atleta mundial nos anos 80 nos 400 e 800 metros, detendo ainda o recorde mundial desta distância com 1.53,28.

O caso de Caster Semenya foi o primeiro a conduzir a uma grande investigação médica promovida pela IAAF e Agência Mundial Antidopagem (AMA), que demorou meses. Detetou-se então que a média das mulheres anda pelos 3,5 nanomoles e em 35 nos homens. Foi decidido fixar em 10 o limite para as atletas. Este limiar de hiperandroginismo levou a que a atleta tivesse de tomar uma medicação para baixar os valores de testosterona.

Mas a indiana Dutee Chand, com o mesmo problema de Semenya, e com o apoio do seu governo, decidiu reclamar para o Tribunal Arbitral do Desporto, em Lausanne. O TAS deu-lhe razão. Não discordou que o hiperandrogenismo possa dar vantagens à mulher nem pôs em causa o limite de 10 nanomoles. Mas pôs em causa a falta de evidências científicas que demonstrassem que havia um aumento de rendimento significativo. Suspendeu então o regulamento da IAAF até que esta apresentasse as referidas evidências científicas.

A IAAF e a AMA promoveram um estudo que decorreu nos Campeonatos do Mundo de pista em 2011 e 2013. Foram então recolhidas cerca de 2.000 amostras de sangue a todos os participantes. As amostras foram depois submetidas a análises para quantificar a testosterona no sangue.

Os atletas foram divididos por sexo e especialidades (saltadores, lançadores, velocistas, etc). O estudo demonstrou que não se encontraram quaisquer diferenças nos homens ao compararem os níveis do terço superior com o terço inferior. Já nas mulheres, foram encontradas as seguintes diferenças:

400 m (2,73%); 400 m barreiras (2,78%); martelo (4,53%) e Salto com vara (2,94%). Por conseguinte, quem tinha níveis mais elevados de testosterona, conseguia um melhor nível de resultados que as colocadas no último terço.

O martelo é assim a especialidade onde a diferença é maior. Luís Horta estranha o porquê do martelo e não nos outros lançamentos (disco, peso e dardo).

Perante este estudo, resta saber se o TAS vai aceitá-lo como uma evidência que altera significativamente os resultados.

Luís Horta lembrou o exemplo dos níveis elevados de Hemoglobina que trazem muitas vantagens aos atletas e que foi resolvido com o passaporte biológico. É legítimo obrigar Semenya, Dutee e outras atletas com um problema semelhante a terem de medicamentar-se para baixar os níveis de testosterona? E não estão elas em vantagem em relação ás outras mulheres?

Dopagem genética

Luís Horta informou que a AMA já criou um grupo de trabalho para estudar este assunto. Uma série de técnicas de manipulação genética estão neste momento a ser investigadas para o tratamento de múltiplas doenças de difícil tratamento, como determinadas distrofias musculares e a doença de Parkinson. Sabe-se que cientistas que trabalham nestas investigações, já foram abordados por treinadores e médicos.

Antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, uma equipa da televisão alemã ARD tinha estado na China. Tinham sabido que havia um laboratório que trabalhava na manipulação que oferecia dopagem genética. Um dos elementos da ARD disfarçou-se de atleta e com uma câmara oculta, contatou um chinês que lhe ofereceu uma terapêutica que lhe aumentava o rendimento desportivo. Tratava-se de um tratamento das células por via endovenosa que afinal, sabe-se não ter efeito no rendimento desportivo.

Antes de um animado debate com os assistentes, Luís Horta informou ainda que a AMA está a desenvolver novos módulos do passaporte biológico, dificultando ainda mais aqueles que querem fazer batota.

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