Curioso despique entre Ivo Tavares e Marcos Chuva ao logo da época. Ivo Tavares ficou a liderar o ranking nacional, graças aos 7,88 conseguidos na I Divisão em pista coberta. Marcos Chuva superou-o nos Campeonatos de Portugal: 7,73-7,52 em pista coberta e 7,58 mas com ajuda do vento-7,55 ao ar livre. Agradável o nível geral, apesar da escassez de marcas ao ar livre.
PÓDIO:
1º IVO TAVARES (BENFICA)
Em 2019, conseguiu 8,05 mas em altitude e 7,86 em pista coberta (sem essa ajuda). Agora chegou a 7,88, a um só centímetro da sua melhor marca de 2018 (7,89 – recorde pessoal sem altitude). Para além dos 7,88, realce para os 7,72 conseguidos em França.
2º MARCOS CHUVA (BENFICA)
Continuou longe das marcas acima dos 8 metros do início da década e brilhou essencialmente nos Campeonatos de Portugal, em especial no de pista coberta, com 7,73. A sua segunda marca válida foi de 7,47, no Campeonato de Portugal de ar livre, onde ganhou com 7,58 ventosos.
3º NELSON ÉVORA (SPORTING)
Dedicou-se pouco ao comprimento e apenas em pista coberta, com marcas de 7,60 (2º na I Divisão) e 7,43 (3º no Campeonato de Portugal).
E AINDA…
De realçar os progressos de Valter Pinto, de 7,29 (em 2015) para 7,41, e de Tomás Dinis, de 6,96 para 7,33, tornando-se campeão nacional sub’23 de pista coberta. O júnior Rodrigo Agostinho progrediu de 6,98 para 7,18, fazendo sensação no Campeonato de Portugal, ao ser terceiro com 7,29… mas com ajuda do vento (+3,4). Danilo Almeida, com 7,41, ficou a seis centímetros do seu melhor.
MELHOR PROGRESSÃO: SISÍNIO AMBRIZ (BENFICA)
Grandes progressos também no comprimento deste juvenil de 1º ano, que melhorou de 7,09 para 7,46 (campeão nacional de juniores), com outra marca a 7,37 (campeão nacional de juvenis de pista coberta).
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/