São já 32 (16 de cada sexo) os atletas portugueses com mínimos para o Campeonato da Europa de 2018, a realizar em Berlim, de 6 a 12 de agosto. À semelhança do que aconteceu em 2016, a Associação Europeia estabeleceu uma lista de mínimos (a serem cumpridos entre 1 de janeiro de 2017 e 30 de julho de 2018) e permitirá ainda a “repescagem” de mais alguns segundo os rankings da próxima época até se completar uma lista de 32 atletas nas corridas até 3000 m obstáculos, 24 nos 1500 m, 10000 m e provas combinadas, 20 nos 5000 m, 26 nos concursos, 16 nas estafetas, 35 nos 20 km marcha, 40 nos 50 km marcha e 60 (masc.) e 50 (fem.) na maratona. A Associação Europeia não estabeleceu mínimos nas estafetas (serão escolhidas as 16 melhores com base na soma das duas melhores marcas ao longo do período de obtenção de mínimos) nem nas maratonas.
Relativamente aos mínimos de 2016, estes são ligeiramente mais difíceis em 11 provas masculinas e 9 femininas, relativamente a 2018, sendo mais fáceis apenas nos 3000 m obstáculos masculinos (de 8.37,50 para 8.40,00) e no triplo feminino (de 13,95 para 13,90). Não foram mexidos em 7 provas masculinas e 9 femininas (em 2016, ano olímpico, não houve provas de marcha).
Dos 16 atletas masculinos com mínimos, David Lima (100 e 200 m) e João Vieira (20 e 50 km marcha) têm-nos em duas provas e apenas nos 800 m, 400 m barreiras, altura, disco, martelo, dardo e decatlo não há quem tenha mínimo. E apenas nos 100 m (David Lima e Diogo Antunes) e nas duas provas de marcha (João Vieira com Miguel Carvalho nos 20 km e com Pedro Isidro nos 50 km) há dois atletas. Uma nota mais: Hélio Gomes fez mínimo mas está em risco de suspensão, devido a um controlo antidoping positivo.
As 16 atletas com mínimos conseguiram-no em apenas 11 provas. Lorène Bazolo (100 e 200 m) e Sara Moreira (5000 e 10000 m) conseguiram-no em duas provas cada. E nos 10000 m (com mínimo bem acessível…) há quatro atletas com mínimos (só poderão ir três), enquanto nos 20 km marcha são três as atletas com mínimos e no triplo (Patrícia Mamona e Susana Costa) e disco (Irina Rodrigues e Liliana Cá – uma surpresa!) são duas.
Cada país poderá apresentar três atletas por prova, no máximo, exceto nas maratonas, abertas a seis atletas por país, uma vez que se realiza conjuntamente a Taça da Europa, competição coletiva, para a qual contam os tempos dos três atletas melhor classificados.
Nas corridas planas e com barreiras até aos 800 metros, inclusive, os 12 atletas com melhores marcas ficam automaticamente apurados para as três meias-finais e os restantes farão uma pré-eliminatória para apurarem os outros 12. Haverá finais diretas apenas nos 5000 m, 10000 m, marcha, maratonas e provas combinadas.
Eis a lista dos atletas portugueses que em 2017 obtiveram mínimos para o Europeu