Quatro finalistas não escondem fraca presença no Europeu Sub’23

A presença de quatro atletas no top’8 das respetivas provas no último dia do Europeu de Sub’23, realizado em Gavle (Suécia), não impediu uma modesta presença portuguesa na competição, com um (apenas) 26º lugar na pontuação oficiosa (11 pontos) e com 23 presenças na segunda metade da classificação contra apenas 10 na primeira metade, facto que não surpreende face ao critério de seleção (muito facilitado nas provas mais longas de corrida e marcha), que levou a um recorde de atletas presentes (32).

Em 12 edições do Europeu já disputadas (desde 1997), Portugal só não ganhou medalhas em cinco, mas três delas são as últimas, em 2015, 2017 e 2019. Em termos de finalistas (8 primeiros), os quatro desta edição estão na média mas o número de pontos alcançados (11) é apenas o 8º de sempre e tem somente três piores (6 pontos em 2009, 2013 e 2015). A melhor presença continua a ser a primeira, em Turku’1997 (29 p.), seguida de Ostrava’2011 (27 p.).

Nesta edição, há a salientar o 5º lugar de Salomé Afonso e o 6º de Patrícia Silva nos 1500 m, esta precisamente 20 anos depois de o seu pai, Rui Silva, ter sido campeão na mesma distância! Muito positivos, ainda, o 6º lugar de Cláudia Ferreira no dardo e o 8º de Jéssica Barreira no comprimento. Dos restantes, uma referência para Paulo Neto, que chegou às meias-finais de 110 m barreiras e bateu o recorde pessoal, com 14,21. Frederico Curvelo, nos 100 e 200 m (com que nome foi inscrito pela FPA para aparecer nas listas todo truncado?…), e João Coelho, nos 400 m, também chegaram às meias-finais, mas o vento (contrário na reta da meta) não ajudou à obtenção de marcas.

ATLETAS, MEDALHAS, FINALISTAS E PONTOS PORTUGUESES NOS EUROPEUS SUB-23

A PRESENÇA EM GAVLE’2019